16 novembro 2010

Mamonas Assassinas

A morte dos Mamonas Assassinas, em 1996, chocou o Brasil. Os músicos voltavam de um show quando o avião em que estavam chocou-se contra a Serra da Cantareira, em São Paulo. Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento (guitarra), um japonês que se apresentava usando uma peruca rastafári, era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que ia do sertanejo ao rock, passando pelo vira, tradicional música portuguesa. Julio Rasec (teclados) – o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário – ficou conhecido pela performance de Maria, na música "Vira-Vira". Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico. Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado em meio a um show, e desde então o Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que não vendeu 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música que zombavam de amigos e parentes eram mais bem recebidas pelo público do que os covers. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A fita demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo a banda estava fazendo cinco shows semanais e seduzindo fãs adolescentes e infantis, que adoravam as letras escrachadas e a performance divertida e irreverente. Além do "Vira-Vira", outros sucessos foram "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Sabão Crá-Crá" Depois do desastre, a gravadora ainda lançou um disco ao vivo e a imagem dos integrantes chegou a ser comercializada em produtos como álbum de figurinhas.

12 novembro 2010

Para quem assiste o programa A fazenda e gosta de mamonas assassinas

Reportagem de 16/10/2010 por R7

Dudu faz homenagem aos Mamonas Assassinas em A Fazenda

No começo da tarde deste sábado (16), os peões resolveram aproveitar o belo dia de sol em Itu e foram para a piscina.

Dudu começou a lembrar de artistas que morreram e deixaram saudades.

- A morte que mais me chocou foi dos Mamonas Assassinas. Para mim, foi a maior perdaartística do Brasil.

E para homenagear a banda, o ator resolveu cantar algumas das músicas mais famosas do grupo.

Mamonas continua contagiando os corações das pessoas.


Fonte: http://www.clicapiaui.com/celebridades/33618/dudu-faz-homenagem-aos-mamonas-assassinas-em-a-fazenda.html


10 novembro 2010

Mamonas assassinas - Cabeça De Bagre



Cabeça De Bagre Mamonas Assassinas
Loucura, insensatez
Estado inevitável
Embalagem de iogurte inviolável

Fome, miséria, incompreensão,
O Brasil é Treta Campeão

Quando eu repeti a 5ª série,
tirava E (ê!), D (ê!), de vez em quando um C (ê!)
Mais de dez minutos se passaram-se
Cê, cê, cê, cererê cê cê

A polícia é a justiça de um mundo cão
mês de agosto sempre tem vacinação
na política o futuro de um país
cala a boca, e tira o dedo do nariz

Quando eu repeti a 5ª série,
tirava E, D, de vez em quando um C
Mais de dez mil anos se passaram-se
Cê, cê, cê, cererê cê cê


Fonte: http://www.vagalume.com.br/mamonas-assassinas/cabeca-de-bagre.html#ixzz14ssfMwi9

09 novembro 2010

Desnudos en cancún

Chica
Tus cabellos es da hora
Tu cuerpo es una guitarra
Dulcezito de coco
Me estás dejando loco

Mi Bollita amarilla
Tiene abiertas las puertas
Para podernos amar
Desnudos en Cancún

Eres mi linda pitchula
Me dejas muy loquito
No me siento solito
Tu eres mi lechuguita

Music,(he, he!)is very good (Caramba loquito! Radalê, radalê,radalê!)

Caramba ai, ai, ai!
Pero comigo, ella no quiere casar
Caramba ai, ai, ai!
En la Bollita amarilla con rueda cromada ella no quiere entrar
Caramba ai, ai, ai!
Choripan y tinto
La desgraciada no quiere morfar

Pero ella es linda
Muy mucho mas que linda
Very, very beautiful
Tu me dejas locón

Oh! yes, oh no (nous!)

Dulcezito de coco!
Music is very porreta ( Muchas gracias maínha, arriba, arriba, arriba!)
Caramba Paraguay!
A Paraguay, ella no quizo viajar
Caramba Paraguay!
Compré un sombrero y un vaquero Fiorucci y no quiere usar
Caramba Paraguay!
Yo no se que hacer, para esa mujer venir a ganar
Pero ella es linda
Mucho mas que linda
Very, very beautiful
Tu me dejas locón
Oh yes, oh no
Yo te I love youuuuuuuuuuuuu! (Espere ai loquito que hay mas un poquito de uuuuuuuuuu).
Caramba!


http://www.vagalume.com.br/mamonas-assassinas/desnudos-en-cancun.html#ixzz14mrFUGRm

03 novembro 2010

Roberto Leal: ouça a homenagem aos Mamonas Assassinas

Quando os Mamonas Assassinas consagraram-se entre o público jovem com a gravação de Vira Vira, uma sátira à música do português Roberto Leal, o cantor foi aconselhado a processá-los. Ao invés disso, viu na piada uma boa oportunidade para levar sua música a uma geração que desconhecia sua carreira vitoriosa de anos anteriores no Brasil.

Conheceu os músicos do Mamonas e deles ficou amigo a ponto de combinar um passeio a Portugal no qual seria um guia informal. Os detalhes foram acertados, mas a viagem jamais aconteceria, impedida pelo acidente aéreo que matou os integrantes da banda.

Em homenagem aos amigos, dias depois Leal compôs uma nova letra para a canção que o uniu ao grupo—e lança agora, uma década e meia após o acidente.

Na letra, ao invés de “Se você sair da roda/ Olha que eu saio também”, ele canta “Procurei por todo lado/ Não há festa não há fado/ Não há nada para ninguém”.

Com chegada ao Brasil marcada para esta terça-feira, Leal deverá encontrar os familiares dos músicos falecidos, que querem prestar-lhe também homenagem. É uma forma de manter viva a graça que conquistou várias gerações.

Para ouvir a música, clique no play abaixo:



Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/gps/sem-categoria/roberto-leal-homenagem-aos-mamonas-assassinas/